ATÉ 2011!
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CRIME ECOLÓGICO
Escrevo essa edição em denúncia a uma conversa que surgiu nas salas de aula. Aliás não foi uma conversa. Foi uma piada! Uma piada que chocou a todos que escutaram por sua forma de ser contada e a atitude perante um pequeno indefeso.
A pseudo-denúncia é a de que o professor Glener Ochiussi, conhecido como gordinho, matou um passarinho afogado. Mas a história não foi bem assim, segundo alguns alunos do 4ºano.
Dois alunos (cujos nomes não serão revelados por motivos de segurança), estavam fazendo um passeio ecológico pelo bosque da escola e encontraram um filhote de passarinho no chão (espécie não identificada até o momento) – já morto. O pássaro foi entregue ao professor Glener que tomou os cuidados de pegar um copo da água e jogar o pássaro dentro para ver se ele acordava – num sinal de solidariedade com o passarinho. Porém, nem todos enxergaram desta maneira...
Os alunos, espantados vendo aquela ação, ficaram em estado de choque. Perguntando ao professor se o pássaro estava vivo, o professor começou a sacudi-lo para tentar mostrar que sim e esconder a terrível verdade das criancinhas, mas o pássaro não esboçava nenhuma reação. Tentando esconder a prova do “crime”, o gordinho pegou o corpo e colocou-o no lixo. Os aluninhos viram, e não deixaram. Em comoção, eles fizeram um funeral em homenagem ao pobre pássaro.
Apesar da nobre intenção, o gordinho pode ter ficado mal visto pela garotada, mas nada que uma explicação sincera não resolva o problema. Manda ver gordinho! Abraços!
por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
21 / novembro / 2010
semana 10| ano I
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O RODEIO
Há tempo se discute sobre os rodeios. As associaões de proteção aos animais e as comissões que realizam os rodeios já entraram em choque várias vezes, inclusive, no programa DEBATE da MTV. Porém, por mais que se discuta o assunto, o problema (se é que existe para alguns) está longe de se resolver. Eu pensava que as touradas e os rodeios seriam o limite das "brincadeiras com animais", mas me enganei.
O animal da vez é até chifrudo ou vaca em alguns momentos, mas não é gado. Estou me referindo ao Homem ("H" maiúsculo, pois me refiro à humanidade). Sei que jovens gostam de festas e regaços, mas penso: qual o limite das coisas? Que falta de respeito existe não é novidade, mas o pior é que a galera tem perdido a noção da falta de respeito. Irônicamente falando, é uma falta de respeito perder a noção da falta de respeito.
O que será que me aguardará na faculdade que pretendo entrar?
No Interunesp de 2010 que ocorreu em Araraquara, um bando de tontos da Unesp de Assis-SP (sim, não quero ser imparcial) organizaram o chamado RODEIO DAS GORDAS. A ideia (imbecíl) era simples: pular nas costas de uma gorda e tentar se segurar por 8 segundos (como acontece nos rodeios com touros e cavalos). O pior é que deve ter sido um grupo de no máximo dez alunos que tiveram a ideia e organizaram esta falta de respeito, mas todos os alunos de todas as UNESP acabaram se "queimando" também.
É nessas horas que tenho vergonha de ser humano. Onde vamos parar?
LINKS:
http://www.youtube.com/watch?v=COJ6oejmIQs (DEBATE MTV)
http://www.youtube.com/watch?v=9FTwNRyII7g (RODEIO DAS GORDAS)
por HILÁRIO HILARIEH
contato: o expressodahora@gmail.com
08 / novembro / 2010
semana 9 | ano I
______________________________________________________O PICO DA NEBLINA
A cidade estava um tédio. Tudo parecia parado em minha volta. Não conseguia dormir, quando tocou o telefone... Era Paulo Cleiton me informando que não participaria da escalada ao Pico da Neblina, pois tinha machucado o pé um dia antes. Disse ele que foi em um buraco, mas do jeito que é grosso de bola, penso ser outra coisa... Enfim... Não conseguia dormir por causa da grande ansiedade da escalada.
No alto do Pico da Neblina |
O dia mal amanheu e lá estava eu em cima do Marrua (jipe da Agrale). Como sempre, minha esposa não gostou da ideia, mas fui mesmo assim. Passei na casa dos velhos companheiros e fomos em direção ao Pico da Neblina (3.014m). Foram 3 exaustivos dias de viajem, mas valera a pena!
O dia estava perfeito! Segundo moradores da região e guias, raramente se fazia um tempo tão bom como o daquele dia. Era raro um tempo assim. A paisagem durante a subida era fascinante: mata, bichos, ar puro (sem poluição das selvas de pedra e sem o bicho homem). Meu coração palpitava de tanta emoção e ansiedade de chegar logo no topo.
Ele, o Pico |
Depois de 10 horas de exaustiva subida, a recompensa. Era perfeito! Que paisagem! E demos sorte, pois a montanha naquele dia não honrava seu nome. A montanha estava sem neblina no topo, o que nos forneceu a bela vista da região.
Foi uma viagem incrível! E voltarei a realizá-la e recomendo a todos a ir um dia ao Pico da Neblina, pois é maravilhoso!
Aproveito a brecha para deixar um recado: no texto anterior fiz a denuncia do bosque. E não percebi resultado. Por isso, venho novamente informá-los que estou esperando ações.
Até mais!
OBS: O Pico da Neblina fica na cidade de São Gabriel da Cachoeira-AM. Dados recentes,apontam uma medição mais precisa e, através dela, o Pico da Neblina passa a ter 20,3 metros a menos do que se estimava. Ou seja: estes dados apontam que o Pico da Neblina tem 2.993,8m.
por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
31 / outubro / 2010
semana 8 | ano I
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O QUE ERA PARA SER ECOLÓGICO SERVE APENAS PARA CAMUFLAR
Volto a escrever sobre o colégio COOPEM-Objetivo, onde relatei na primeira edição o projeto ecológico - o bosque - que a escola promoveu junto com os professores, comunidade e alunos. Mas desta vez volto infeliz...
Cinzas no bosque da Coopem |
Essa área, que poderia ser utilizada para plantar novas árvores e favorecer a nós, está sendo usada contra nós. E isso é muito triste.
Por isso convoco vocês, alunos, a chegarem na direção e fazerem um relato – e, claro, levar soluções também. Vamos promover um bem estar onde nós passamos a maior parte do tempo (a escola).
Espero que com essas poucas palavras vocês entendam o recado. E espero ver melhorias também (novas árvores no local).
por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
25 / outubro / 2010
semana 7 | ano I
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PRESTAR ATENÇÃO, QUE É BOM, NADA!
Na edição passada, escrevi sobre minha visita à casa do tio de minha namorada,em uma das maiores “selva de pedra” da América latina: São Paulo. Lá encontrei coisas quem me desagradaram muito e as relatei a vocês, leitores.
Percebi que minha reportagem surgiu como efeito de um grande pensador e critico: o artista plástico Hector Zamora - que fez uma critica visual que eu nunca tinha pensado antes. Colocar árvores suspensas sobre o poluído Tamanduateí em forma de protesto.
A ideia do artista plástico Mexicano é mostrar para a população como era o rio antes: as lavadeiras estendiam roupas nas margens. Nas ruas e pontes, nada de carros. Congestionamento, só de gente. E como está agora: em vez de lavadeira, pessoas jogando lixos nas ruas e calçadas. Congestionamento de pessoas trocado pelos congestionamentos de carros.
O que me deixou mais impressionado foi que, a maioria das pessoas que passaram por aquela região, não pararam para ver o que estava acontecendo e, muitas, nem perceberam o que ocorria – mesmo que as árvores (verdes) se destacavam no meio daquela imensidão de cinza...
Com isso, chego à conclusão de que as pessoas não param para se preocupar com sua própria casa - planeta terra - e acabam destruindo a si mesmo. E o pior é que, mesmo sabendo que o mundo está sendo destruído, não fazemos nada para ajudar a reverter a situação.
Quero parabenizar o autor dessa obra, Hector Zamora, e relatar para os desinformados da vida que aquilo é uma critica! Se não entenderem, vou começar a fazer desenhos... Mas acho que, pelo jeito, nem assim se resolve...
Fique por dentro: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/artista-plastico-modifica-paisagem-com-arvores-sobre-leito-de-rio-em-sao-paulo.html
por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
10 / outubro / 2010
semana 6 | ano I
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MATA CILIAR DESCONHECIDA NO RIO PINHEIRO
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Sonho? |
Fiz uma visita a um tio de minha namorada na cidade de São Paulo. Esta viagem não me agradou muito, pois poderia ter ido escalar a maior montanha do Brasil situada no coração da Amazônia - o Pico da Neblina com seus 2.993m de altura. E, para piorar, nesta viagem à “selva de pedra” percebi que o mundo está acabando e que somos nós que estamos destruindo-o.
Logo na chegada, minha visão foi contemplada com as serras. Mas as serras tampavam o horror que me esperava. Quando entrei pela avenida, cortada pelo rio pinheiro - que pinheiro não tinha em lugar nenhum – cuja vegetação predominante eram latas, plásticos, pneus, canos de esgotos e até fusca jogado, fiquei muito preocupado.
Vendo aquele rio totalmente poluído, fiquei puto! Comecei a pensar como era a casa daqueles “indígenas” que viviam por ali. Aquilo me dava nojo, visto aquele desastre ecológico por causa das grandes quantidades de “bicho homem” no local, onde até mesmo um gambá “federia” mais cheiroso que eles...
Diante daquela situação, pensei logo em uma solução. Pensei em reciclagem, mas com aquela imensidão de pessoas vivendo na “floresta de pedra” não teria 100% de aproveitamento. Precisaria de uma cidade satélite só para isso.
Em pesquisa vejo que cada pessoa joga cerca de 0,5Kg/dia de lixo. Juntando com a população de São Paulo que é de 11 milhões de habitantes, da para ter uma noção do desastre ecológico.
O único jeito imediato que vejo como solução é a conscientização da população para não jogar dejetos em lugares inadequados, fazer reciclagem de produtos que dão para reutilizar, e passar isso de geração em geração. Espero que os próximos candidatos que irão assumir a presidência no ano que vem dêem uma olhada para o meio ambiente com soluções que funcionem realmente. Tanto para agora como para o futuro.
por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
03 / outubro / 2010
semana 5 | ano I
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FELINO EM CASA. NA CAMA?
Nas edições anteriores escrevi um pouco de minhas grandes andanças pelo mundão a fora, onde contei minhas aventuras com os bichos e as espécies novas de árvores. Uma, inclusive, plantei no fundo de minha fazenda situada no Mato Grosso. Também fiz críticas às pessoas “irracionais” que maltratam o meio ambiente e fiz grande elogios aos racionais, que, por outro lado, preservam o meio ambiente.
Para escrever esta matéria nem precisei mudar minha rotina - visitar minha fazenda – nem mesmo sair da frente do computador. Apenas fui para minha fazenda contrariando um animal que não gostou da idéia de ir, em pleno feriado, ao meio do mato. Mas, como sempre, esse “animal” tem sempre a mania de nos contrariar.
A contradição é normal, segundo algumas pesquisas realizadas por quem entende do assunto, mas tem períodos do mês em que essa contradição aumenta por fatores hormonais. Aí meu amigo... Sai de perto, pois para qualquer coisa que se faça de bom ou ruim, este “animal” mostra suas presas afiadas com alicates e lixas toda semana. Rejeita até mesmo um carinho de leve e até mesmo um “amor na cama”.
Esse animal felino vive há muitos séculos como companheira e parceira de nós homens. Mas nos tempos modernos sua agressividade está aumentando. Talvez por querer tomar as obrigações, que antes eram dos homens, ou até mesmo por querer marcar território, quando outra chega perto de seu macho. Mas, como sempre, este felino não sabe diferenciar uma amizade de um “dar em cima”.
Com seu olhar e “cintura” tentadores, conseguem sempre “capturar” suas presas ou até mesmo enganá-las para fazer suas vontades. Mas, hoje em dia, suas presas estão mais sábeis e adquiriam conhecimento da ferocidade de seu predador, passando também a conhecer as técnicas de captura do “inimigo”. Mas sempre tem um descuidado que está por fora e acaba virando uma presa fácil.
Por isso, aconselho meus leitores (eu disse: leitores) a tomarem cuidado, pois essas “felinas” estão em todos os lugares e sempre em perseguição de suas presas. Aconselho que se informem sobre seus comportamentos e técnicas de captura. Se não vai acabar virando brinquedinho de suas patas afiadas com alicates e lixas e enfeitadas com esmaltes para nos atentar.
por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
26 / setembro / 2010
semana 4 | ano I
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DESTRUINDO SEU BERÇO
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Amazônia |
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Onça Pintada |
Nas andanças pelo meio da mata percebemos um estranho silêncio - da qual a mudez (com certeza) significava uma nova espécie ameaçada de extinção (ou já extinta...). E em alguns pontos, nós constatamos vestígios de atrocidades vergonhosas - provavelmente responsáveis por este silêncio da natureza. E estes vestígios atrozes soaram-me como um mau presságio (que me preocupa...). Ah, esses predadores... [lamentos].
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Índia e rara Arara Vermelha da Amazônia |
Eles surgiram na floresta (não só Amazônica, mas no mundo todo), viveram por milhões de anos, evoluíram e, agora, uma raça especial e maligna lamentavelmente destrói a floresta por causa da ganância da vida moderna (a “vida concreta”). Esse animal deixou de viver na selva de pau para morar na selva de pedra, com suas grosserias e arrogâncias, e achando que uma floresta poderia sustentá-lo por muito tempo sem, ao menos, preservá-la e cuidá-la com muito gosto - como o gosto de onde fora um dia sua casa, seu berço.
A evolução humana |
Vocês, caros leitores, devem saber muito bem do animal que estou citando. Um animal racional que, por causa dessa racionalidade, acha que é superior aos outros animais. Mas pensam errado. Pois mal sabem que, depois de terem evoluído, logo estarão (se é que já não estão) involuindo. Espero que vocês – leitores - não sejam um desses arrogantes atrozes, e sim, um ser racional (como a indiazinha acima) consciente do que está acontecendo na nossa antiga casa, no nosso antigo berço. Até a próxima!
______________________________________________________por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
20 / setembro / 2010
semana 3 | ano I
NOVA ESPÉCIE DE ÁRVORE FRUTÍFERA
Em umas das minhas andanças e aventuras pelo Brasil a fora (acompanhado - é claro! – de minha gaita de fole e de meu velho lampião) encontrei uma joia rara: Uma nova espécie de árvore!
Pelas minhas pesquisas, ainda não foi catalogada esta espécie frutífera de árvore, apenas uma semelhante - que produz frutos brancos dos quais tive o privilégio de experimentar. A possível nova espécie produz frutos vermelhos.
Essa fruta vermelha tem as mesmas características da branca (que se chama: brawhite): um sabor meio amargo no final e um efeito alegre que nos “deixa no ar” - depois de ingerirmos umas quatro ou cinco delas - e nos impossibilita de apanhar outras. É que, além de a árvore ser alta, a fruta vermelha nos deixa sob seu efeito “encantador” e, assim, sem condições de escalar o tronco novamente.
Como suposto descobridor dessa espécie, tive a honra de colocar um nome e fazer mais pesquisas sobre ela. Escolhi seu nome me inspirando na espécie de frutos brancos, a brawhite. Sendo assim, decidi chamar a nova espécie de brared, por causa do mesmo efeito colateral: alegria e nostalgia depois da ingestão de grande quantidade.
Marquei bem o local onde encontrei a brared para voltar a fazer pesquisas mais profundas sobre ela. Espero nestas minhas andanças encontrar mais espécies novas e informá-los aqui no EXPRESSO. Até a próxima!
Espécie brared, 04 setembro 2010 (Zé Fagnista) |
por ZÉ FAGNISTA
contato: zefagnista@gmail.com
10 / setembro / 2010
semana 2 | ano I
______________________________________________________AJUDANDO O MEIO AMBIENTE, O COLÉGIO COOPEM PROPÓEM SOLUÇÃO PARA O FUTURO
O colégio COOPEM-Objetivo apresenta em sua instituição um projeto que tem como finalidade tratar questões relacionadas ao meio do aluno (comum a toda sociedade). Seu objetivo é tornar o estudante participativo e capaz de estabelecer relações, interações, transformações e ações no meio em que vive. Sobretudo, o projeto promete conscientizar os discentes e dá-los a estrutura para que exerçam a preservação ecológica.
Diante disso, o projeto (elaborado junto aos coordenadores e professores) visa implantar um bosque na própria escola. A idéia é mostrar às crianças e à população soluções para preservar o meio ambiente.
Bosque, terça-feira, 31 de agosto de 2010 (Zé Fagnista) |
Partindo do princípio que a educação ambiental é um processo longo e contínuo, deve-se primeiro mudar os hábitos e as atitudes. Assim, teremos como consequência a espontaneidade de nossos hábitos ecológicos (como o respeito à natureza).
Outro ponto do projeto é deixar claro que muitas situações estão distantes de nós, mas mesmo assim influenciam na manutenção dos seres vivos. Por isso, a importância de pequenos atos em nossas casas e escolas é fundamental.
E logo colheremos bons resultados, pois o projeto já começara a brotar. As crianças (que já aprovaram o mesmo) estão praticando a sua (digamos...) “cidadania ambiental”. Elas plantaram árvores, conheceram mais sobre as mesmas (com a ajuda dos professores) e acabaram fazendo um reflorestamento (de uma área que antes era usada para prejudicar o nosso meio). Com isso, elas estão ajudando a reflorestar o planeta e aprendendo que devemos cuidar dele para que as próximas gerações os “peguem” sadio.
por ZÉ FAGNISITA
contato: zefagnista@gmail.com
02 / setembro / 2010
semana 1 | ano I
02 / setembro / 2010
semana 1 | ano I